A prática clínica frente a abertura de protocolo de morte encefálica

Camila Mumbach Melo, Patrick Borba Nascimento, Eliane Raquel Rieth Benetti, Mônica Strapazzon Bonfada, Francisco Carlos Pinto Rodrigues, Vivian Lemes Lobo Bittencourt

Resumo


Objetivo: Descrever a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem frente a abertura de protocolo de morte encefálica em unidade de terapia intensiva durante o estágio supervisionado I do curso de graduação de enfermagem. Metodologia: Refere-se a um estudo qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência, baseado na teoria de enfermagem do cuidado transpessoal proposto por Margaret Jean Watson. Resultados: Identificou-se falhas na comunicação entre a equipe e entre a equipe e a família, o que pode ter contribuído para não aceitação da doação dos órgãos do paciente do qual o relato trata. Conclusões: Nota-se a carência de profissionais habilitados frente aos processos da morte encefálica e todos seus aspectos envolventes, ressaltando a comunicação

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DOI: http://dx.doi.org/10.31512/ricsb.v2i1.2757

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