UMA PRAXIS PARA A INCLUSÃO DO OUTRO NA ÓTICA PARADOXAL E NO CAMINHO DOS DIREITOS HUMANOS

Rosângela Angelin, Noli Bernado Hahn

Resumo


O tema deste artigo delimita-se ao entendimento da distinção entre racionalidade centrada e racionalidade descentrada, na ótica de Jaques Derrida, possibilitando, a partir dessa distinção, argumentar em favor da racionalidade paradoxal à inclusão do outro e à vivência histórica, contextual, cotidiana, espacial e temporal dos direitos humanos. A questão-problema desta pesquisa é esta: como conceber e como viver os direitos humanos na contemporaneidade para que esses direitos sejam internalizados na vivência dos povos e se tornem cultura? A tese argumentada que se estrutura como resposta à questão formulada é que, para viver os direitos humanos no cotidiano, para concebê-los como direitos possíveis de se tornarem eficazes, há a necessidade de se desconstruir uma racionalidade de perspectiva metafísica, essencialista, monolinguista, etnocentrista e logocentrista, que faz enxergar apenas o sentido em dimensão singular e único,  e construir uma racionalidade que faz emergir sentidos múltiplos e diversos a partir de contextos, de lugares e de existências.


Palavras-chave


Direitos Humanos; Inclusão; Racionalidade Paradoxal.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20912/rdc.v11i25.1903

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ISSN: 2177-1499