A criminalização das religiões afro-brasileiras
Ramon Fiori Fernandes Sobreira, Carlos José Saldanha Machado, Rodrigo Machado Vilani
Resumo
Não obstante as práticas culturais de matrizes afro-brasileiras gozem de proteção constitucional, o Código Penal Brasileiro mantém a previsão dos crimes de charlatanismo e curandeirismo, resquícios do início do período republicano. O presente artigo objetiva alertar para o anacronismo entre estas posições jurídicas. Metodologicamente, confrontamos analiticamente a Constituição Federal e o Código Penal, enfatizando o lastro histórico da penalização das práticas religiosas e as propostas legislativas que penalizam o sacrifício animal religioso. Concluímos com recomendações para a alteração do Código Penal em vigor, de forma a evitar os efeitos da hipertrofia das leis penais sobre aquelas práticas já socialmente validadas.
Palavras-chave
Ervas medicinais; Multiculturalismo; Religiões afro-brasileiras; Saberes tradicionais; Sacrifício animal.
DOI:
http://dx.doi.org/10.20912/rdc.v11i24.2023
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ISSN: 2177-1499