DA SUPERAÇÃO DO PARADIGMA MECANICISTA À ASCENSÃO DO PARADIGMA ECOLÓGICO

Ana Paula Baroni Fiorin

Resumo


O presente artigo visa abordar algumas questões referentes a dois paradigmas orientadores dos comportamentos humanos, o paradigma mecanicista e o paradigma ecológico, bem como qual é a ética adequada a uma percepção de mundo que tem a vida como centro. Analisa-se a influência que uma e outra forma de pensar exercem sobre as atitudes humanas, em relação ao meio ambiente, às relações sociais e ao ser humano enquanto sujeito. Verifica-se que o paradigma mecanicista é calcado em princípios de redução e de disjunção, separa o sujeito pensante do objeto conhecido e encara a natureza como uma máquina a ser dominada e da qual deve ser extraído o máximo em favor dos seres humanos. Baseia-se, assim, em valores antropocêntricos. De outro lado, constata-se que tal conduta humana tem provocado a deterioração do meio ambiente, das relações sociais e da própria subjetividade humana, fazendo necessário o surgimento de uma nova percepção do mundo, que compreende a complexidade dos fenômenos; surge, enfim, um novo paradigma, que tem como centro a vida. Este estudo objetiva analisar tais questões paradigmáticas e o conteúdo ético que lhes corresponde.
Palavras-chave: Paradigma. Mudança. Ética.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20912/rdc.v3i5.75

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ISSN: 2177-1499